Poucos textos antigos despertam tanta curiosidade e mistério quanto O Livro de Enoque. Considerado apócrifo pela tradição cristã e judaica, essa obra fascinante atravessou os séculos, influenciando pensadores e líderes religiosos. Se você busca expandir seus conhecimentos sobre a espiritualidade antiga e os mistérios do universo bíblico, essa leitura é imprescindível.
Atribuído a Enoque, o patriarca que, segundo a tradição, “andou com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si” (Gênesis 5:24), o livro revela visões grandiosas sobre a criação, os anjos caídos e o julgamento final. Um dos aspectos mais intrigantes é a descrição detalhada do que acontece após a morte, um tema que ecoa em outras passagens bíblicas, como na parábola do rico e Lázaro narrada por Jesus no Evangelho de Lucas. E você descobrirá lendo o livro como essas visões influenciaram o pensamento cristão primitivo.
O Livro de Enoque também traz uma narrativa impactante sobre os Vigilantes, anjos que teriam descido à Terra e corrompido a humanidade, dando origem aos nefilins, seres gigantes e poderosos. Você aprenderá mais lendo o livro sobre como essa história moldou a concepção de bem e mal em diversas tradições religiosas e até mesmo influenciou textos posteriores, como o Apocalipse.
Apesar de sua exclusão do cânone bíblico, o livro foi amplamente citado por figuras influentes da Igreja primitiva, como Tertuliano e Clemente de Alexandria, o que prova sua relevância histórica e teológica. Além disso, a obra levanta reflexões sobre a justiça divina e o destino das almas, abordando temas que continuam sendo debatidos até os dias de hoje.
Se você deseja explorar um texto que desafia interpretações convencionais da Bíblia e revela uma perspectiva única sobre os primórdios da fé judaico-cristã, essa é a leitura perfeita para você. Leia e descubra como a história termina e quais segredos ainda estão escondidos nas palavras de Enoque!
O Livro de Enoque foi citado na Epístola de Barnabé (16: 4) e por muitos dos primeiros pais da Igreja, como Atenágoras, Clemente de Alexandria, Irineu e Tertuliano. Podemos citar uma semelhança entre a descrição da “morada dos mortos”, apresentada no capítulo 22 do Primeiro livro de Enoque, com a parábola do homem rico e Lázaro, contada por Jesus em Lucas, capítulo 16, nos versos 19 a 31. No entanto, enquanto a descrição do livro de Lucas traz uma separação entre o “seio de Abraão” (onde estão as almas dos justos) e o hades (aonde se encontram as almas dos ímpios), a descrição do Primeiro livro de Enoque sobre a morada dos mortos traz quatro cavernas criadas para abrigar as almas daqueles que morreram, havendo uma caverna dedicada às almas dos justos (aonde jorra um fonte de águas límpidas), e três cavernas separadas a três grupos de ímpios: pecadores que não sofreram sentenças em vida; queixosos que reivindicavam justiça por ter morrido nos dias dos pecadores; e homens que não foram justos, mas pecadores e cúmplices dos perversos. No Diálogo com Trifão, de Justino Mártir (100-165), Justino é claramente influenciado pelo livro, mas o judeu Trifão se opõe a essa tradição. Júlio Africano (200-245) foi um cristão a contestar a tradicional versão do Primeiro livro de Enoque. Conforme Elizabeth Clare Prophet (2002), foi o rabino Simeon ben Yohai (120?-170?) quem colocou os judeus contra o Primeiro livro de Enoque, o que permitiu à Santo Agostinho observar que a obra deixou de fazer parte das Escrituras aprovadas pelos judeus. Apesar de ser considerado um livro apócrifo, é uma leitura recomendada, pelo simples fato de Enoque ter sido contemporâneo de Noé, uma época cheia de significados para todos os cristãos.
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